Saber como lidar com a variação de câmbio em viagens corporativas é algo muito importante, que interfere diretamente no planejamento e gestão de uma empresa.
Planejamento e gestão de viagens corporativas, são processos fundamentais que uma empresa precisa colocar em prática. Afinal, ninguém quer tomar prejuízos, não é mesmo?
O câmbio muda todos os dias e existem muitas opções de troca. É aí que surge uma dúvida comum: como garantir o melhor preço e não perder dinheiro?
Antes de mais nada é preciso entender como funciona o câmbio, assim será possível avaliar o melhor preço e você aprenderá como fazer para pesquisar isso.
Neste artigo você verá 7 dicas preciosas para lidar com a variação do câmbio, com exemplos e dicas para você não ter nenhuma dúvida, vamos lá?
1 – Como funciona o câmbio
O câmbio tem como objetivo facilitar as transações entre países. Entender como funciona a conversão de moedas é fundamental para definir qual valor será necessário para comprar moeda estrangeira e fazer o planejamento da viagem internacional.
Uma boa dica é levar a moeda local em espécie, pois você perderá menos em taxas, se concentrar os gastos da viagem em dinheiro e não nos cartões de crédito ou débito.
No câmbio o dinheiro é como se fosse uma mercadoria. A moeda não é trocada, mas vendida para comprar outra. Além disso, existe uma variação de preço para compra e para venda.
Exemplo: Se considerarmos a cotação do dólar americano de 26 de outubro de 2018, você vai precisar de R$ 3,82 para comprar 1 dólar. Ou R$ 4,36 para comprar 1 euro. Já para vender, o dólar seria R$ 3,64 e o euro R$ 4,15.
Se você for analisar bem, essa transação parece injusta se considerarmos que compram a sua “mercadoria” por menos do que vale e vendem com preço maior. É um prejuízo inevitável, porém é necessário tentar tornar esse prejuízo o menor possível.
É preciso tomar cuidado com uma coisa: não se deixe levar pelas diferenças entre os valores das cotações de outras moedas. Se o dólar está R$ 3,82 e o peso argentino, por exemplo, está R$ 0,14 não se deve apostar tudo nos pesos ok?
O dólar é o parâmetro pelo qual o real é cotado frente todas as moedas, se o dólar ficar mais caro, todas as outras moedas ficam também.
Entenda a diferença entre moeda de compra e de venda
Essa é uma parte que causa confusão em muita gente. Os termos “compra” e “venda” são referentes às casas de câmbio. Assim, se você deseja comprar moeda, deve ficar de olho no preço de “venda”, que é o valor médio que as casas de câmbio estão vendendo.
Você voltou para o Brasil e sobrou moeda a qual você quer trocar de volta para real, fique atento ao preço de “compra”. Analise os valores para não sair no prejuízo na hora da troca, às vezes vale a pena trocar em outro momento ou guardar para uma próxima viagem.
2 – Pesquise e acompanhe as variações cambiais
As viagens ao exterior exigem pelo menos seis meses de planejamento. Dessa forma você pode escolher com calma e garantir melhores preços de passagens e hospedagens. É preciso acompanhar os altos e baixos do câmbio, antes da viagem.
No site do Banco Central você consegue acessar um ranking que calcula as variações de câmbio em tempo real.
Procure pesquisar todos os dias, analisando as quedas e altas e assim escolher o momento perfeito para fazer a troca.
Uma dica: Lembre-se que casas de câmbio próximas a atrações turísticas ou shoppings podem ser mais caras.
3 – Planeje o quanto pretende gastar
Saber o quanto pretende gastar e fazer um bom planejamento é tão importante quanto a viagem em si.
Planeje o quanto pretende gastar e coloque uma margem para imprevistos. Nunca se sabe o que pode acontecer em uma viagem ao exterior.
Isso ajudará a mensurar os gastos e administrá-los durante a viagem. Planeje a viagem de acordo com o destino e a moeda local e lembre-se que o valor estipulado nunca é exato e sim uma estimativa dos gastos, pois ainda existem as compras e possíveis contratempos.
Dica: pesquise a respeito do país, sua economia, gastronomia, lugares onde você vai visitar. Some os gastos e coloque uma estimativa diária, assim você terá uma ideia de quanto precisará da moeda local e quanto gastará na sua moeda.
4 – Mapeie onde o real não é valorizado
Em alguns países a cotação do Real é vantajosa, mas são bem poucos. Buenos Aires na Argentina, Montevidéu, Punta del Este e Colonia del Sacramento no Uruguai, Santiago e Valparaíso no Chile. Apenas esses.
Sendo assim, é muito mais vantajoso trocar o Real por Dólar no Brasil ou outra moeda forte do local. Essa é a única forma de minimizar as perdas de dinheiro.
5 – Saiba onde realizar o câmbio para a viagem
Dependendo do lugar que você escolher para realizar o câmbio, poderá influenciar no resultado da transação. O ideal é pesquisar e fazer uma comparação das condições oferecidas por bancos e corretoras para encontrar a melhor opção.
Para sua segurança, tome cuidado na hora de comprar moeda no Brasil e fazer câmbio para o exterior. Evite cambiar a moeda próximo aos finais de semana, em aeroportos e próximo a atrações turísticas.
Na Europa sempre procure as agências bancárias com setor de câmbio, é mais seguro e a cotação costuma ser melhor que casas de câmbio nas ruas.
Cuidado: Algumas casas de câmbio e cambistas nas ruas são perigosos. Praticam preços muito mais altos e fornecem até notas falsas.
Dica: Procure fazer a troca no horário comercial, ou seja, no máximo até as 18 horas. Depois desse horário, não tem como saber, se no dia seguinte, a cotação vai estar mais alta ou mais baixa.
6 – Prefira a moeda local
É sempre melhor trocar seu dinheiro pela moeda do local de destino. Pesquise as cotações para garantir a melhor cotação.
Fazer várias transações, entre diferentes moedas, pode acarretar taxas maiores e preços altos.
Por exemplo: Você leva euro para os Estados Unidos ou dólar para a Europa, isso faz com que você seja obrigado a trocar a moeda mais de uma vez, ou seja, no Brasil e ao chegar no país de destino.
É comum tomarmos um susto ao nos depararmos com moedas tão caras, como a libra. Mas, se seu destino for esse, programe-se para conseguir a melhor cotação, mas trocando reais por libras.
7 – Como lidar com a “moeda fraca” no Brasil
Algumas moedas são consideradas “fracas” no Brasil, por isso em alguns países como Chile, Uruguai e Argentina a dica é levar o Real e converter em moeda local já no destino.
Em viagens para o Japão, Noruega, Dinamarca, África do Sul e Tailândia, por serem moedas difíceis de achar, o ideal é trocar o Real em Dólar no Brasil e converter os dólares em moeda local no próprio destino. Essa é uma dica para que você não caia em uma cotação que te traga desvantagens.
Neste caso, mesmo sendo taxado duas vezes, o seu dinheiro ainda será mais valorizado, o custo-benefício será melhor e o objetivo é conseguir o melhor câmbio dentro das possibilidades existentes.
Lembre-se sempre dessas dicas:
- Acompanhe todos os dias as cotações durante um período de mais ou menos 3 a 6 meses antes da viagem e fique de olho nas variações das cotações das moedas, isso vai te ajudar a definir o melhor momento para a compra.
- A opção mais segura para transações cambiais são as casas de câmbio; fuja de aeroportos e cambistas de rua.
- Realize suas operações antecipadamente e já saia do Brasil com a moeda local do país para o qual você estiver indo.
- Uma boa opção é adquirir um cartão pré-pago que poderá controlar seus gastos de forma mais planejada. O cartão pré-pago te impõe a fixar um limite de gastos e não te faz ficar preocupado com flutuação cambial.
Contar com um planejamento de uma agência de viagens especializada, para fazer a gestão das viagens corporativas da sua empresa é uma ótima opção. Além das viagens corporativas, a agência poderá te ajudar nas viagens a lazer, proporcionando segurança, conforto, analisando os gastos e as transações cambiais.
A Meu Mundo Viagens pode oferecer as melhores experiências para você e para sua empresa. Entre em contato conosco.
O que você achou das nossas dicas de câmbio? Você já coloca em prática nas suas viagens? Conte um pouco mais, nós adoraríamos ouvir você!
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